segunda-feira, 25 de março de 2013

Destino macabro

Andando por entre a floresta em dia nublado, segui por entre as árvores fugindo do frio que me perseguia, de repente deparei-me com o despenhadeiro que tanto quis encontrar.
Me joguei sem hesitar, desejando do fundo do âmago uma morte rápida, sem dor, mas cai nas teias do destino, que foram feitas pela mentira ao qual não conseguir me soltar.
Envolvida como uma mosca que cai na armadilha de uma aranha, tentando me libertar desesperadamente, pois não queria esse  fim sofrido, me vi sem possibilidades de sair dali.
O maldito tempo foi passando lentamente e os fantasmas do passado começaram a me assombrar, o horror que sentia pela morte lenta me enlouqueceu;
O destino macabro ao qual tanto quis fugir me pegou em uma esquina qualquer da vida, tirando-me o prazer de uma morte sem aflição.


-Bárbara Feitoza






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