sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Monstros da sociedade

Que mundo injusto!
Milhares de pessoas passam fome enquanto políticos, padres, pastores, cidadãos vivem no luxo e se apegam ao materialismo e não conseguem dividir com o próximo.
O egoismo é semeado como flores no jardim.
Pessoas más crescem em um mundo justo para elas;
Elas roubam!
Elas matam!
Elas são!
O fato é que não nos importamos com os monstros criados pela mídia;
Não nos importamos mais em termos criado os seres que nos prendem na injustiça.
Não olhamos para o lado!
Não vemos mais!
Somos monstros!

-Bárbara Feitoza


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Antes e Depois

Tudo estava normal e ao olhar para o luar me transformei...
Ao caminhar pelas ruas, me transformei;
Ao conhecer você, me transformei.
Não era mais a mesma pessoa que existira antes, me transformei.

Fui me fazendo!
Não só por mim mesma, mas pelo que faziam de mim!
Não era eu e ainda sim eu era.
Inacabada, que se acabava todo instante e se construía no instante em que se acabava.
Tudo me fazia ser eu.

-Bárbara Feitoza



terça-feira, 20 de novembro de 2012

Equilíbrio

No equilíbrio do mundo, vozes pareciam-me trovões, passos eram para mim, bombas que destruíam toda a composição de paz e guerra que existia, não em mim, mas sim ao meu redor.
No equilíbrio do mundo, não existia monstros nem fadas, nada utópico e nada real;
No equilíbrio do mundo não se pensava no fim e muito menos no começo;
No equilíbrio do mundo as mazelas existiam para completar as agitadas mudanças que vinham da felicidade.

-Bárbara Feitoza





sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Contradição de um ser anônimo

Meu coração ainda palpita, mas não mais pelos motivos belos de outrora;
Meu coração ainda envia o sangue filtrado por meus rins às minhas veias, me mantendo viva.
Meu organismo não necessita das ilusões que me alimentavam, me iludiam.
Não tenho o mesmo corpo e nem possuo a mesma mente de antes... me transformei na ilusão dos outros.
Temida pelos mesmos que me acolheram um dia, temida pelos mesmos que me odiaram um dia.
Deixei de ser igual aos outros...deixei de ser comum...deixei de ser eu!
Sou o ser que vaga sozinho na multidão de pessoas!
Sou a excluída e a aceita... sou a contradição de um mundo que não me vê

-Bárbara Feitoza








sábado, 10 de novembro de 2012

Um olhar !

Vivemos presos à ilusões e achamos que elas são reais;
Só vemos os que nos é permitido e nos agarramos a isso sem questionar;
Paramos de pensar com a evolução e facilidades que criamos, somos tão bons em inventar tudo o que nos facilite e por fim acabamos afundando na sabedoria do não saber.
Aprendemos hoje novas coisas, mas são coisas praticas demais, simples demais e não utilizamos algo que nos foi dado e que é tão complexo que nos custa entender.
Estamos perdendo a capacidade de usar o cérebro para pensar, criticar, questionar e nem nos importamos  com nossa própria alienação.
Estamos morrendo na ignorância, e matando a sabedoria.

-Bárbara Feitoza




Eu e os outros

Não me percebo nesse mundo estranho onde vivo,
Pessoas lutam pela perfeição e para serem aceitas, enquanto eu, vou apurando minhas relações .
Enquanto tentam ser aceitas pelas massas ingenuas, eu fujo para o mais longe que puder, mas fico perto o suficiente para observa-las.
Inigualavelmente destacado do mundo e ainda sim visto como mais um.


-Bárbara Feitoza



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Um jardim ideal.


Roçava em minha pele a relva do jardim mais belo dos jardins,
As flores que ali brotavam me encantava com sua beleza e graciosidade,
O perfume que exalavam me levava ao êxtase.
A pureza emissiva me contagiava, iluminando-me.
Borboletas de todos os tipos surgiam para imundar de doçura a minha paisagem perfeita.
Tudo inspirou-me.
Transformando meu eu em algo mais belo.


-Bárbara Feitoza


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Superficial

Vivemos em bolhas superficiais!
Incompletos e desesperados, vivemos...
E o medo de não termos nada nos guia à algo para apaziguar nossas angústias.
Mas é tudo uma ilusão, uma mentira que acreditamos ser verdadeira.
Confiamos que as bolhas possam nos proteger, mas essa película que nos cobre e que achamos ser algo bom, nos asfixia... e ai sim, ficamos mais vulneráveis!

-Bárbara Feitoza




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Obscurecido

Andei por entre os mortos jogados em uma terra úmida.
Os vi feder, até meus sentidos não sentirem mais;
Os vi serem corroídos pelos vermes que surgiam da terra.
Senti prazer em ver a carne putrefata em minha frente sendo dilacerada aos poucos;
A paisagem dava um toque sinistro à imagem que eu conseguia ver entre a neblina que se formava em minha frente.
Os vermes aos poucos foram libertando-se dos corpos corrompidos...
Só restando o pó.

-Bárbara Feitoza



sábado, 3 de novembro de 2012

Meu mundo de sol

O sol veio para iluminar os dias nublados em minha vida...
Assim a primavera surgiu e me encantou com suas flores belas...
O cheiro agradável do jasmim que brotavam  em meu jardim me elevou ao supremo prazer...
Encantada com a admirável paisagem que se formava nitidamente em minha frente, viajei para um mundo onde as pequenas angustias não me alcançavam mais...
E me encontrei em um caminho de felicidade.

-Bárbara Feitoza


Socorro

Grito!
Mas ninguém vem me socorrer...
O desespero só me leva a procurar ajuda
Mas esses seres que se dizem racionais, desprezam-me como se eu fosse um lixo,
um simples lixo que pode ser escanteado.
Sem sentido ou rumo eu grito por socorro!

-Bárbara Feitoza




Minha dualidade


É no vazio que me preencho!
É no nada que tenho tudo!
É não existindo que existo!

É no silêncio que me encho de palavras...
E assim vou me completando
Nessa dualidade que me forma.

-Bárbara Feitoza